Os esportes individuais são notadamente relacionados ao indivíduo e seu desejo de performance ou prática em determinada modalidade que não existe, necessariamente, a participação de uma equipe colaborativa. Na maioria deles, há a ação de um desportista de um lado e um outro desportista como adversário. Como exemplo, podemos citar o tênis de quadra, o tênis de mesa, o badminton e o atletismo.

 

O praticante está intimamente ligado às próprias necessidades de melhoria, sendo treinado exclusivamente por um técnico, aprendendo habilidades e competências para as ações técnicas de determinado esporte. Basicamente, o resultado depende de sua condição física e psicológica. Estes são dois detalhes muito importantes do treinamento em esportes individuais.

 

A função do professor ou treinador é conhecer os grandes desafios de determinado esporte e como dar condição para que o atleta/participante desempenhe bem as ações esportivas e, com isto, tenha alegria, satisfação e felicidade, mesmo com resultados desvantajosos.

 

Na participação em esportes individuais, como o tênis, a natação e o atletismo, por exemplo, o indivíduo entra em contato permanente com a sua essência, pois a performance do seu jogo ou da sua prova depende unicamente dele: se ele está “bem”, desempenha bem, se ele não está nos seus melhores dias, performa mal. Como perceber isso e se ajustar são os grandes desafios impostos aos atletas dessas modalidades. Aqui, o controle emocional, a autopercepção e a automotivação são colocados à prova a todo o momento, inclusive, nessas modalidades, a interferência do treinador durante as disputas é mínima, aumentando a autorresponsabilidade do indivíduo por seu desempenho.

 

Em geral, a participação em esportes individuais favorece o desenvolvimento da coordenação motora, da concentração e incrementa a força de explosão, o raciocínio rápido, o desenvolvimento do senso criativo e, desta forma, a autoconfiança.